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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
AIVANHOV EXPLICANDO ALGUNS SINTOMAS - AUTRES DIMENSIONS
AÏVANHOV – 03-01-2009
DO SITE AUTRES DIMENSIONS
E bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e eu sou o primeiro a vir, do outro lado, desejar-lhes um bom ano, se pode-se dizer.
Então, estou extremamente entusiasmado, ainda que a palavra «bom ano» seja um pouco exagerada, eu diria, em relação ao que os espera, a todos, e toda a Terra.
Vocês estão, como sabem, no ano do acordar e no ano que foi qualificado de despertar.
Então, despertar quer dizer o quê?
Não é unicamente o despertar em relação à Luz.
É também o despertar de suas ilusões perdidas, é quando as pessoas vão se aperceber, de maneira geral, que a humanidade em sua totalidade foi enganada, ludibriada, escarnecida e conduzida, como vocês dizem, no barco.
Então, obviamente, para as pessoas que não têm a abertura espiritual necessária, isso vai se traduzir em coisas que são da ordem, como vocês chamam isso?..., dos motins, dos estados insurrecionais.
Vocês viverão isso tão rapidamente como o fogo se põe na palha, isso vai se abrasar extremamente rapidamente.
Então, essas são as circunstâncias exteriores.
As circunstâncias interiores vão, elas, conduzi-los para cada vez mais lucidez, cada vez mais compreensão, cada vez mais, também, se seu caminho é da Luz, aceitação sobre o que lhes é pedido em suas vidas para irem no sentido da Luz e não no sentido de suas vidas materiais, pessoais.
Então, por vezes, o despertar lhes faz um pouco mal, mas não é grave.
Enquanto grupos inteiros se rasgam, outros procuram encontrar a paz e a solução para o que é o problema que vai encontrar a Terra.
Vocês devem, custe o que custar, estar à escuta de seu ser interior, para, nesta agitação que é o ano do despertar, situarem-se nas linhas de menor resistência, ou seja, linhas em que vocês aceitam ir no sentido que deseja a Luz para vocês (que é sempre para seu bem, ainda que aquilo lhes pareça contrário aos seus interesses pessoais), seja em relação às suas situações ao nível profissional, ao nível afetivo, ao nível de suas atividades e ao nível do ajuntamento de certos tipos de energias.
Aí está.
É um ano que vai ser muito rico, quer dizer que, como eu digo todos os anos em que retorno, vocês constatam os elementos que se desencadeiam em todos os sentidos.
Isso será particularmente verdadeiro este ano, pelo que elementos exteriores aos elementos terrestres propriamente ditos virão interferir com esta realidade.
Quero falar de energias que nada mais têm a ver com os quatro elementos, mas que, entretanto, provocarão reações extremamente violentas nos seus seres interiores, mas também no ser planetário que é a Terra.
A Terra responde à pressão energética, cósmica, por uma vontade de ascensão.
A ascensão necessita, vocês sabem, separar-se de algumas inclinações para o peso, para o medo e para tudo o que é contrário à evolução da Luz.
Tudo isso vocês viverão no interior, no exterior.
É um ano, eu repito, que eu qualificaria de essencial.
É essencial porque vai pô-los frente à realidade, à verdadeira verdade.
Ali não há melhor guia que seu ser interior, que o silêncio interior e seu mestre interior para guiá-los num período, em suma, bastante perturbado para o conjunto do planeta e para o conjunto dos indivíduos sobre este planeta.
Aí está, caros amigos, desejo trazer-lhes sempre que possível o máximo de lucidez, de Luz, de tranquilidade em relação ao que, agora, está entre vocês.
Então, se vocês têm perguntas precisas eu gostaria, como de hábito, interagir com vocês para tentar iluminar um pouco esse caminho.
Questão: você tem preconizações para esse início de ano?
Eu aconselharia, ao mesmo tempo em que são, esperar ver a tonalidade dos dias que vêm, eu diria, as algumas semanas que vêm, em especial até ao fim de seu mês de fevereiro, banharem-se das energias de Luz que lhes chegam sobre aTerra.
Banharem-se também das reações que não são sempre luminosas sobre a Terra, mas também em vocês.
Em função do desenrolar do que acontece no interior de vocês, mas também sobre o planeta, daqui até fevereiro vocês terão cada vez mais lucidez sobre o que têm a fazer, como fazê-lo e como realizá-lo.
O período de janeiro e fevereiro é um período em que é necessário encontrar a estabilidade, porque o que vai acontecer será extremamente desestabilizador.
O importante é o instante.
Focalizem-se sobre o que acontece no instante, em vocês, sobretudo durante esses dois meses.
O tempo da ação virá bastante cedo, tranquilizem-se.
Questão: por que tantas pessoas sentem cansaço, à tarde?
Então, é ligado, por um lado, à descida das energias cósmicas que há, mas também a preparações a fenômenos energéticos chamados «transição» que precede, de maneira imediata, a ascensão.
Questão: como preparar-se o melhor possível, além do fato de facilitar a recepção?
Há apenas isso a fazer.
Alguns começam a vivê-lo, outros o viverão de maneira episódica, alguns dias, e outros estão ainda mais distantes, eles caem, eu diria, inanimados, durante alguns momentos.
Isso começou.
Isso corresponde a um processo de início de ascensão.
Vocês se extraem, pouco a pouco, por patamares (em alguns momentos para outros e outros, de maneira permanente) deste estado dimensional no qual vocês viveram.
E quanto mais penetrarem neste estado de transição ou estado que chamam também a estase, fenômeno em que tudo pára.
São preparações.
E durante esta preparação como que em outros lugares, como desconectados do quotidiano que fazia seus dias.
Vocês estão num outro estado.
Não haverá, em breve, outra alternativa, de qualquer modo.
Vocês têm apenas a considerar que é o Espírito que bate à sua porta.
É sua alma que pede, ela mesma, esse processo de elevação, de ascensão.
Como eu já disse em numerosas reprises, focalizem-se na Luz e nada mais.
Aconselho-os, aliás, a todos e a cada um, que encontrem momentos de silêncio interior e de solidão, ainda que não sejam muito longos.
Então, no momento em que vocês sentem esta energia chegar, retirem-se do grupo no qual estão para viverem solitariamente este estado energético que é extremamente importante integrar em si para, após, irradiá-lo sobre o conjunto dos outros.
Questão: como vai viver-se a transição das terceira e quinta dimensões nos anos que vêm?
Isso é extremamente diferente.
Há vários grupos de seres.
Há seres que vão transitar e que vão ascensionar e fazer desaparecer o corpo, diante de seus olhos, desta terceira dimensão.
Outros estarão mais ou menos confusos, com uma espécie de defasagem.
E outros, enfim, (infelizmente para eles porque é muito duro) serão missionados para aquilo, para participarem ao mesmo tempo da quinta dimensão e ao mesmo tempo da terceira dimensão, com todas as tensões energéticas que isso provoca.
Esperamos ter o máximo de seres capazes de viver isso, porque temos necessidade de ajuda ao nível vibratório e de apoios encarnados nesta terceira dimensão.
Questão: como gerir o melhor possível estas tensões?
Evitando essas tensões, se vocês se beneficiam de momentos de solidão interior, de recepção energética.
Então, posso, sem demasiado me enganar, dizer-lhes que o período de efusão máxima energética vai situar-se entre 16h30 e 17h30 para as semanas que vêm até fim de fevereiro.
Há também outro período que vocês poderão também aproveitar (se, contudo não estão adormecidos), que será à noite, a partir de 23h, durante uma hora mais ou menos, cada vez.
São momentos energéticos ou momentos cinéticos específicos que são retransmitidos pelos planetas.
Questão: qual diferença você faz entre «meditar» e «ir para a interioridade»?
Ir para interioridade seria a meditação final, ou seja, aquela que está sem objetivo.
É o silêncio total.
A meditação pode ser ativa ou passiva, mas mesmo a meditação passiva é ativa, porque define um objetivo.
Aí é questão, simplesmente, de acolher a energia.
Então, talvez, para alguns, será uma meditação.
Pode ser que, para outros, será uma revolução.
Para outros, será talvez um fenômeno de paz ou ainda outras manifestações energéticas que ocorrem no interior do corpo ou da consciência.
Questão: como aliviar as dores de cabeça provocadas por essas descidas de energia?
Há várias técnicas, instrumentos, digamos, que lhes permitirão talvez estarem mais no acolhimento da energia, se vocês têm dificuldade para senti-la ou para integrá-la.
A primeira coisa é de início uma forma de meditação antes de acolher.
É, por exemplo, visualizar a rosa, a rosa magenta, uma cor que corresponde à energia do coração.
Vocês podem também, quando sentem esta pressão que desce em vocês, conduzir esta energia, pela consciência, ao nível do coração.
Pode também, quando ela chegou ao coração, fazê-la descer mais abaixo, ancorá-la ao nível do sacrum (primeiro chacra), para que ela volte a subir em seguida ao coração.
Tudo depende de seu nível de estabilização, mas vocês pode também deixar fazer a energia.
Se vocês partem no sono ou no sonho, então, deixem fazer.
Isso se fará ainda melhor sem vocês.
Questão: você falou de acontecimentos não ligados aos elementos. O que é?
São ligados à irradiação cósmica, ou seja, ligados ao mesmo tempo à Luz e são partículas carregadas de informações, cuja propriedade essencial é destrancar, no conjunto da humanidade e formas de vida, mas também do planeta, códigos de acesso precisos à quinta dimensão.
São energias que não pertencem aos elementos, ainda que possam provocar reações ao nível dos elementos bastante violentas.
Questão: isso corresponde ao éter?
É exatamente isso.
Questão: por que tantas pessoas têm problemas de respiração?
A sufocação, que talvez alguns de vocês sentem, é ligada a uma modificação do que vocês respiram.
Questão: quer dizer o éter?
Perfeitamente.
Questão: isso explica também como um retardo do coração?
Perfeitamente.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
Então, caros amigos, ainda uma vez eu me regozijo por ter-lhes falado.
Recebam todas as minhas bênçãos.
Eu lhes digo até breve e vou deixar o lugar (mais que a palavra, porque creio que ele tem muito a dizer, mas, mais, a fazê-los viver) ao venerado RAM.
E eu, eu lhes digo bênção, amor, paz, saudações fraternais e até breve.
_____________________
Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com.
Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com
http://minhamestria.blogspot.com
domingo, 11 de setembro de 2011
Brasil se mobiliza por sete dias em defesa da natureza
http://wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?29688
06 Setembro 2011 | 0 comments
"Pela Vida Grita Terra... Por Direitos, Todos Nós" é o chamado que os movimentos sociais e pastorais querem ecoar nas ruas na próxima quarta-feira (7). Aproveitando o mote da campanha da fraternidade, que neste ano trata de ecologia alertando para a vida no planeta, o 17º Grito dos Excluídos vem com força total para a defesa da vida humana e da natureza.
A iniciativa é composta por uma série de eventos e mobilizações que se realizam durante a semana da pátria, sendo que as principais manifestações ocorrem no Dia da Independência, pois seu eixo fundamental gira em torno da soberania nacional. Não se trata exatamente de um movimento, uma campanha ou uma organização, mas de um espaço para vários atores sociais se juntarem para protestar e propor novos caminhos. “O objetivo é transformar uma participação passiva, nas comemorações dessa data, em uma cidadania consciente e ativa por parte da população”, diz o manifesto.
Segundo Ari Alberti, coordenador nacional do evento, a proposta é aberta e as atividades diversificadas. Neste ano, os organizadores pretendem levar as ações até as periferias das cidades para abordarem temas como reforma política, drogas, alimentos orgânicos, projeto de reforma do código florestal, entre outros. “Na periferia é possível construir o ato junto com as pessoas, que se sentem atraídas e se sentem protagonistas das atividades. O grito ajuda a levar formação e informação para essas pessoas”, explica Ari.
As atividades são variadas e vão desde atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária até acampamentos e se estendem por todo o território nacional.
Do sul ao norte, haverá mobilizações. Na cidade de Aparecida, por exemplo, ocorrerá grande manifestação, que será feita junto com a Romaria dos Trabalhadores. Já em Londrina o protesto será contra os rumos da reciclagem na cidade, tema relacionado à ecologia e, também, o grupo vai gritar contra a corrupção na área da saúde e cobrar uma posição firme dos vereadores.
Em Macapá, a manifestação organizada por pastorais, movimentos, Comunidades Eclesiais de Base da Diocese de Macapá, associações, Movimento Mãos Limpas e outras instituições levam o grito para o meio do mundo, no monumento Marco Zero do Equador. Dourados, por sua vez, contará com o Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted) defendendo a produção e o consumo de alimentos orgânicos em detrimento dos produzidos em larga escala com o uso de agrotóxicos. Em São Paulo, a Praça da Sé será um dos locais de concentração.
Código Florestal no grito
No último dia primeiro, em São Paulo, durante o lançamento do Grito, na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o bispo de Jales e presidente da Cáritas Brasileira, dom Demétrio Valentino, pediu que haja um cuidado especial com a Amazônia. Segundo ele, é preciso garantir a preservação de, no mínimo, 80% da floresta.
De acordo com informações da assessoria, “no campo, menos de 50 mil grandes proprietários detêm mais da metade das terras. É preciso acabar com essas injustiças sociais e não aprovar uma nova lei que só vai beneficiar aqueles que não precisam de benefício algum. Segundo o IPEA, 50% da renda total do Brasil estão nas mãos dos 10% mais ricos enquanto os 50% mais pobres dividem entre si 10% da riqueza nacional”, alertou.
Percebendo a gravidade da atual conjuntura e pressão ruralista para a reforma do Código Florestal, o bispo declarou que tem esperanças de que o Senado saiba “exercer o seu papel de equilíbrio e bom senso”. “Nós como CNBB, em especial, percebemos que o momento é grave e a Igreja se sente responsabilizada em contribuir”, completou.
Valentino disse ainda que a CNBB deve apresentar emendas ao projeto “Estamos elaborando emendas que tentam fazer a convergência de objetivos entre a preservação ambiental e a agricultura brasileira, de tal modo que não são objetivos contraditórios. Quanto mais cuidamos bem da natureza, mais ela poderá contribuir para a vida da humanidade”.
Segundo os organizadores do movimento, é necessário que às vésperas da ‘Rio+20’ (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2012) as organizações populares dos diversos setores se posicionem sobre este tema e o “Grito dos Excluídos não aceita as mudanças propostas pelo relator do projeto, deputado Aldo Rebelo, visto que vai acarretar mais injustiças no campo e na cidade e beneficiar as grandes empresas do campo e os latifundiários. Por isso, o Grito dos Excluídos defende: Pela vida, grita a Terra”, informou a assessoria.
O Grito dos Excluídos é organizado pela Pastoral Social da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pela Comissão Pastora da Terra (CPT), por diversos movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Ameaçados por Barragens (Moab), pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo dentre outros. Entretanto, o apoio fundamental vem da rede de articuladores e voluntários espalhados em todos os estados, que ajuda animar o processo de construção do Grito.
Para Ari Alberti, é importante que a população se articule e reivindique seus direitos e participe mais nos debates. “Ou a sociedade se organiza ou os direitos não vão acontecer”, avisa, ressaltando a importância da participação popular para se ter um país independente. Sindicatos, grupos indígenas, estudantes, trabalhadores, fiéis religiosos, sem-terra, ONGs, comunidade em geral darão o grito por um basta no desenvolvimento predatório que vem acontecendo no planeta. Segundo os organizadores do Grito, é necessário que as vésperas da Rio +20 as organizações populares dos diversos setores se posicionem sobre estes temas tão importantes. Participe!
*Com informações do Grito dos Excluídos.org, Cáritas, BondeNews, Pastoral da Comunicação, Agência Brasil, G1, Capital News.
DJAVU/Greenpeace/Santa Catarina e as Águas
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/dj-vu-ambiental/blog/36701/
Postado por bcamara - 9 - set - 2011 às 15:561 comentário
Foto: ABr/Virgínia Cardoso
Em Santa Catarina, os números, como as águas, não param de subir: já são 14 municípios em emergência, uma morte, quase 590 mil pessoas afetadas e 22 mil desalojadas por conta das enchentes. Ex-governador do estado, Luiz Henrique da Silveira deixou sua terra natal este ano, para ser senador em Brasília. Antes disso, porém, em 2009 ele aprovou um Código Ambiental estadual mais fraco nas regras de preservação, que está sendo questionado na Justiça. Ironia dos fatos, é sob sua batuta que está hoje também o projeto que pretende desmontar o Código Florestal federal, a lei que protege florestas, rios e evita – e muito – números como esses.
“Santa Catarina volta a pagar mais uma vez pela depredação ambiental que foi feita ao longo dos anos e que, infelizmente, ganhou aval com esse Código Ambiental”, diz Paulo Adario, diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace. “Esperamos que o Supremo Tribunal Federal julgue inconstitucional essa lei. E que as tragédias no estado façam o atual relator do Código Florestal, o senador Luiz Henrique, refletir antes de dar qualquer passo nessa história, que pode ter impactos profundos para a população, para a economia e o meio ambiente”.
A situação em Santa Catarina não é nova, nem é restrita àquela área. No início do ano, a região serrana do Rio de Janeiro teve mais de 670 mortes pela mistura bombástica de chuvas, enchentes e deslizamentos. Em menor proporção, o que acontece agora no sul do país é exatamente a mesma coisa.
“Se as margens dos rios estivessem desocupadas de prédios, lavouras e pastagens, os prejuízos econômicos teriam sido muito menores. O descumprimento do Código Florestal é certamente um fator agravante lá. Mas infelizmente, a memória das autoridades e da população é muito curta. As pessoas continuaram ocupando essas margens e são justamente essas as áreas mais afetadas”, afirma Wigold Schaffer, consultor do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
À frente de uma equipe do MMA, no início do ano Schaffer foi aos municípios do Rio documentar e analisar as consequências da região serrana. As conclusões, divulgadas em um relatório, são claras: as áreas mais afetadas foram justamente as que deveriam estar com a vegetação preservada; o número de deslizamentos e enchentes é muito menor em terrenos onde a floresta é conservada; os efeitos da chuva seriam muito menores se a legislação ambiental fosse respeitada.
O documento é direto ao recomendar: “Os parâmetros de preservação permanente estabelecidos pelo Código Florestal devem ser mantidos e rigorosamente fiscalizados e implementados”. Justamente o contrário do que Luiz Henrique da Silveira e companhia tentam fazer agora no Congresso.
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