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sábado, 21 de abril de 2012

FÍSICA QUÂNTICA

março 26th, 2010
Posted by Simone Mascarenhas in física quântica, matérias
Um vídeo interessante. Vale a pena assistir…
janeiro 28th, 2010
Posted by Simone Mascarenhas in física quântica, matérias, tvp

Física quântica explica vida após a morte

Renomado professor de física da Universidade de Oregon e pesquisador do Institute of Noetic Sciences, o indiano Amit Goswami mostra a seguir por que a reencarnação é um fenômeno que merece ser investigado pela ciência. Para sustentar a sua tese, ele reúne dados que indicam a sobrevivência da nossa consciência depois da morte e os explica à luz da física quântica.

No fim do século 19, os teosofistas, sob a liderança de Madame Helena Blavatsky, redescobriram para o Ocidente algumas antigas verdades orientais. A verdade da ontologia perene – de que a consciência é a base de todo o ser – era clara para eles. Eles reconheciam também dois princípios cosmológicos. Um é o princípio da repetição para o cosmo inteiro – a idéia de que o universo se expande a partir de um big-bang, depois se retrai num big-crunch e em seguida se expande outra vez, esticando e encolhendo de modo cíclico. O segundo princípio era a idéia de reencarnação – a idéia de que existe uma outra vida antes desta e haverá outra depois da morte; nós já estivemos aqui antes e vamos renascer muitas outras vezes.

Para a mentalidade moderna, a reencarnação parece um tanto absurda. Sob implacável pressão da ciência materialista, nós nos identificamos quase totalmente com o corpo físico, de modo que a idéia de que uma parte de nós sobrevive à morte do corpo físico é difícil de engolir. Ainda mais difícil é imaginar um renascimento dessa parte num novo corpo físico. A imagem de uma alma deixando o corpo que morre e entrando num feto prestes a nascer parece particularmente incômoda, porque pressupõe uma alma existindo independentemente do corpo. E nós tentamos com tanto afinco erradicar o dualismo de nossa visão de mundo!

Mas o nosso monismo (1) não precisa ser um monismo fundamentado na matéria. Se, em vez da matéria, a consciência for a base de todo o ser, a primeira dificuldade – aceitar que uma parte de nós sobrevive à morte – é consideravelmente mitigada, pois pelo menos a consciência sobrevive à morte do corpo físico.

Além disso, quando aprendemos que a nova ciência precisa incluir os corpos vital e mental e o intelecto para captar o sentido do que acontece no nível material da realidade, e que o corpo físico é uma espécie de computador (quântico) no qual as funções vitais e mentais estão programadas num software fácil de usar, até mesmo a aceitação da idéia de algo como uma alma se torna fácil. Não, isso não requer dualismo. Nenhum de nossos corpos – o físico, o vital, o mental ou o intelecto – é uma substância sólida, ao estilo newtoniano clássico; eles são, em vez disso, possibilidades quânticas na consciência. A consciência simultaneamente provoca colapsos de possibilidades paralelas desses mundos para compor sua própria experiência de cada momento.

Dos quatro corpos, apenas o corpo físico é localizado, estrutural e também materialmente; é por essa razão que é chamado de corpo grosseiro. Nossos corpos vital e mental são inteiramente funcionais, criados por condicionamento. Nós desenvolvemos propensões a determinadas confluências de funções vitais e mentais no processo de formação das representações no físico. Esses padrões de hábito se constituem de memória quântica – o condicionamento das probabilidades quânticas associadas às funções matemáticas de onda quântica desses corpos. É uma boa descrição científica de uma parte de nós que sobreviveria à morte: o corpo sutil – o conglomerado dos corpos vital, mental e temático –, no qual a memória das propensões passadas (que os hindus denominam carma) é transportada pela matemática quântica modificada dos corpos vital e mental. Podemos chamar esse conglomerado de mônada quântica. (Além dos corpos grosseiro e sutil, existe um terceiro, o corpo causal, constituído do corpo de beatitude do modelo panchakosha, o qual, é claro, sobrevive à morte, porque é a base do ser. Para onde mais ele iria?)

Com isso, a reencarnação é elevada à categoria de fenômeno merecedor de investigação científica, pois a melhor prova científica da existência do corpo sutil, com seus componentes vital e mental, seria um indício de sua sobrevivência e reencarnação. (2)

A mônada quântica sobrevivente, de acordo com o nosso modelo, conserva a memória quântica dos padrões de hábito e das propensões das vidas passadas. E existem amplos dados em apoio à idéia de que as propensões sem dúvida sobrevivem e reencarnam. No entanto, todas as narrativas que acumulamos durante a nossa existência, toda a nossa história pessoal, morrem, de modo geral, com o corpo físico, com o cérebro; essas histórias não são transportadas pelas mônadas quânticas. Mesmo assim, existem dados que mostram que algumas pessoas, especialmente crianças, são capazes de lembrar-se de histórias de vidas passadas, freqüentemente com um nível de detalhe surpreendente. Qual é a explicação para essa memória reencarnacional? A não-localidade quântica através do tempo e do espaço esclareceria isso.

Acredito que todas as reencarnações de uma dada mônada quântica são conectadas não-localmente através do tempo e do espaço, correlacionadas em virtude de uma intenção consciente. Pouco antes do momento da morte, quando entramos num estado que os budistas tibetanos denominam bardo (transição), nossa identidade-ego cede consideravelmente; e, quando mergulhamos no eu quântico, tomamos conhecimento de uma janela não-local de recordações – passadas, presentes e futuras. Quando agonizamos, somos capazes de travar uma relação não-local com a nossa próxima encarnação, ainda sendo gestada, de modo que todas as histórias que recordamos se tornam parte das histórias dessa encarnação, agregando-se a suas recordações de infância. Essas recordações podem ser evocadas, mais tarde, sob hipnose. E, em alguns casos, as crianças conseguem evocar espontaneamente essas histórias de suas vidas passadas.

Como a mônada quântica sabe onde deve renascer? Se as diferentes encarnações físicas são correlacionadas pela não-localidade quântica e pela intenção consciente, seria a nossa intenção (no momento da morte, por exemplo) que transporta a nossa mônada quântica de um corpo encarnado para outro.

Indícios de sobrevivência e reencarnação

Existem três tipos de indícios em favor da teoria da sobrevivência e reencarnação do corpo sutil:

- Experiências relativas ao estado alterado de consciência no momento da morte
- Dados sobre reencarnação
- Dados sobre seres desencarnados

Uma espécie de indício vem do limiar da morte, a experiência de morte. As experiências de visões comunicadas psiquicamente a parentes e amigos por pessoas à beira da morte vêm sendo registradas desde 1889, quando Henry Sidgwick e seus colaboradores iniciaram cinco anos de compilação de um Censo das Alucinações, sob os auspícios da British Society for Psychical Research. Sidgwick descobriu que um número significativo das alucinações relatadas envolvia pessoas que estavam morrendo a uma distância considerável do indivíduo que alucinava, e ocorria num prazo de 12 horas da morte.

Mais conhecidas, evidentemente, são as experiências de quase-morte (EQMs), nas quais o indivíduo sobrevive e se recorda de sua experiência. Nas EQMs, nós encontramos uma confirmação de algumas das crenças religiosas de diversas culturas; quem teve a experiência freqüentemente descreve uma passagem por um túnel que leva a um outro mundo, guiada, muitas vezes, por uma conhecida figura espiritual da tradição da pessoa ou por um parente morto.

Tanto nas visões no leito de morte quanto nas experiências de quase-morte, o indivíduo parece transcender a situação de morrer, que, afinal, é freqüentemente dolorosa e desconcertante. O indivíduo parece experimentar um domínio de consciência "feliz", diferente do domínio físico da experiência comum.

A felicidade ou a paz comunicadas telepaticamente nas visões no leito de morte sugerem que a experiência da morte é um profundo encontro com a consciência não-local e com seus diversos arquétipos. Na comunicação telepática de uma experiência alucinatória, a identificação com o corpo que está padecendo e morrendo ainda é claramente muito forte. Mas a subseqüente libertação dessa identificação permite uma comunicação integral da felicidade da consciência do eu quântico, que está além da identidade-ego.

Que as experiências de quase-morte são encontros com a consciência não-local e seus arquétipos é algo confirmado por dados diretos. Uma nova dimensão da pesquisa sobre a EQM demonstra que uma EQM pode levar a uma profunda transformação no modo de vida do sobrevivente da experiência. Muitos deles, por exemplo, deixam de sentir o medo da morte que assombra a maior parte da humanidade.

Qual é a explicação para a imagética específica descrita pelos que passaram pela EQM? As imagens vistas – personagens espirituais, parentes próximos como os pais ou os irmãos – são claramente arquetípicas. Podemos aprender alguma coisa comparando as experiências dos indivíduos com sonhos, uma vez que o estado que eles experimentam é semelhante ao estado onírico: sua identificação com o corpo se reduz e o ego deixa de ficar monitorando e controlando.

Dados sobre reencarnação

Os indícios em favor da memória reencarnacional são obtidos principalmente a partir dos relatos de crianças que se lembram de suas vidas passadas com detalhes passíveis de comprovação. O psiquiatra Ian Stevenson acumulou uma base de dados de cerca de duas mil recordações reencarnacionais comprovadas. Em alguns casos, ele chegou a levar as crianças aos lugares das vidas passadas de que se lembravam para comprovar suas histórias. Mesmo sem jamais terem estado nesses lugares, as crianças os reconheciam e conseguiam identificar as casas em que tinham vivido. Às vezes reconheciam até mesmo membros de suas famílias anteriores. Em um caso, a criança lembrou-se de onde havia algum dinheiro escondido, e, de fato, encontrou-se dinheiro ali. Os detalhes sobre esses dados podem ser encontrados nos livros e artigos de Stevenson. Um dos modos de se comprovar nosso modelo atual – de que a memorização reencarnacional ocorre numa idade muito precoce, por meio de uma comunicação não-local com o eu à beira da morte da vida anterior – seria verificar se os adultos são capazes de se lembrar de experiências de vidas passadas, quando submetidos à regressão à infância.

Dados sobre entidades desencarnadas

Até aqui, falamos sobre dados que envolvem experiências de pessoas na realidade manifesta. Mas existem outros dados, muito controversos, a respeito da sobrevivência depois da morte nos quais uma pessoa viva (normalmente um médium ou canalizador em estado de transe) alega se comunicar com uma pessoa, e falar por ela, que já morreu há algum tempo e aparentemente habita um domínio além do tempo e do espaço. Isso sugere não apenas a sobrevivência da consciência depois da morte como também a existência de uma mônada quântica sem corpo físico.

Como um médium se comunica com uma mônada quântica desencarnada? A consciência não é capaz de provocar o colapso de ondas de possibilidade numa mônada quântica isolada, mas, se a mônada quântica desencarnada entrar em correlação com um ser material vivo (o médium), o colapso pode ocorrer. Os canalizadores são as pessoas que possuem um talento especial e disposição para atuar nessa qualidade.

O fenômeno da escrita automática também pode ser explicado em termos de canalização. As idéias criativas e as verdades espirituais estão disponíveis para todos, mas o acesso a elas requer uma mente preparada. Como o profeta Maomé foi capaz de escrever o Corão, mesmo sendo praticamente analfabeto? O arcanjo Gabriel – uma mônada quântica – emprestou a Maomé, por assim dizer, uma mente. A experiência também transformou Maomé.

Anjos e devas

Em todas as culturas existem concepções de seres correspondentes ao que, no cristianismo, se denomina anjos. Os devas são os anjos do hinduísmo. Em geral, os anjos, ou devas, pertencem ao reino transcendente e arquetípico do corpo temático, o que Platão chamava de reino das idéias, e são desprovidos de forma. São os contextos aos quais nós damos forma em nossos atos criativos. Mas, na literatura, e mesmo nos tempos modernos, também existem anjos percebidos pelas pessoas como auxiliadores (como Gabriel, que auxiliou Maomé). Na linguagem de nosso modelo, esse tipo de anjo poderia ser uma mônada quântica desencarnada cuja participação no ciclo de nascimento e renascimento já terminou.

Notas

(1) De acordo com o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, o monismo é uma "concepção que remonta ao eleatismo grego, segundo a qual a realidade é constituída por um princípio único, um fundamento elementar, sendo os múltiplos seres redutíveis em última instância a essa unidade".

(2) Saliente-se que F. A. Wolf (1996) elaborou um modelo de sobrevivência depois da morte dentro do próprio paradigma materialista. Em sua teoria, no entanto, há várias hipóteses que talvez não sejam viáveis; seu modelo de sobrevivência, por exemplo, é válido somente se o universo vier a terminar num big-crunch.

Artigo extraído do capítulo "A Ciência e o Espírito da Reencarnação" do livro A Janela Visionária, de Amit Goswami.

janeiro 28th, 2010
Posted by Simone Mascarenhas in comportamento, matérias, psiquismo, tvp

por Dr. Ricardo di Bernardi

A física moderna, com seus conceitos de energia e dimensões de tempo, hoje nos abre horizontes amplos para a revisão de conceitos adormecidos e estratificados nas empoeiradas estantes de nossas científicas verdades.

As teses, de caráter dual, que apontam para a existência de um ser humano animal ou espiritual, parece que deverão se fundir para dar origem a um novo conceito de ser humano: O homem paranormal. As concepções religiosas alicerçadas em dogmas rígidos e não racionais, bem como as concepções científicas nos apresentando o embrião humano como apenas um conjunto de células e moléculas, haverá necessariamente de desaparecer, para que seja possível a compreensão integral, holística do homem.

Segundo o professor J. Banks Rhine e sua esposa Louise Rhine, que por décadas pesquisaram a respeito da mente no laboratório de Parapsicologia da Universidade de Duke, Carolina do Norte, o homem é composto de psique e soma. Poderíamos considerar isto como um retorno histórico à concepção religiosa de alma e corpo? Sim, mas aprimorada pela dialética do conhecimento científico. Alma ou Espírito não se considera como algo de concepção teológica, é a mente, elemento extrafísico como considera também o Prof. Whately Carington da Universidade de Cambridge.

Procurando insistir na tecla de que a ciência já vem admitindo a dualidade espírito (mente) e matéria, lembramos o parecer do catedrático Price, da conceituada Universidade de Oxford, sustentando a tese que a mente humana sobrevive à morte e tem a mesma capacidade da mente do homem vivo, de influir sobre as outras mentes do mundo material.

Observemos que não são religiosos tais conceitos, mas brotaram dos galhos rígidos da árvore da ciência. Apesar de inúmeros investigadores, de todos os continentes e ligados aos mais rigorosos métodos científicos, estarem caminhando para a constatação e demonstração da existência do extrafísico, há uma reação natural contra esta tendência. No entanto, assim como o universo físico vem sendo substituído pelo universo energético, em breve o homem psicológico será ampliado na concepção de homem paranormal de percepção extrassensorial.

As experiências e pesquisas científicas atuais indicam que todo ser vivo possui um corpo energético que sobrevive após a morte.

O Dr. Raymond Modd Jr., entrevistando dezenas de pacientes que comprovadamente pelos prontuários hospitalares estiveram clinicamente mortos, sendo ressuscitados por manobras médicas, constatou que as informações eram semelhantes. Embora os pacientes não tivessem nenhuma semelhança de formação religiosa, profissional ou, mesmo gênero de "quase morte", todos disseram basicamente o mesmo. Entre inúmeros detalhes, salientamos o fato de eles se sentirem fora do corpo físico, em um corpo espiritual, assistindo às massagens cardíacas.

No livro Vida Depois da Vida [1], o citado autor detalha cada caso, exclui hipóteses diversas como uso de mesmo anestésico etc. Conclui, chamando a atenção para que se considere a possibilidade de realmente existir algo além da matéria tridimensional.

Extremamente interessantes também são as experiências do Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina, Dr. Charles Richet, que, mesmo correndo o risco de ser olhado com desdém pela maior parte da comunidade científica, publicou suas experiências que comprovam a existência de corpos espirituais. Naturalmente há os que o consideravam um gênio pelo fato de ter sido laureado pelo Prêmio Nobel, mas um ingênuo ao acreditar no extrafísico.

No livro O Tao da Física [2], Fritjof Capra estabelece um paralelo entre a física quântica e o misticismo oriental. Capra, doutorado em física pela Universidade de Viena, vem efetuando pesquisas a respeito de energia nas Universidades de Paris, Stanford, Califórnia e no Imperial College em Londres. O citado autor vem estudando e correlacionando os conceitos de física moderna com os da tradição do pensamento dos filósofos budistas, hinduístas e taoístas. No livro acima mencionado como também em The Turning Point (o ponto de mutação), Capra completa sua pesquisa, em que observamos a convergência entre os preceitos científicos e o mundo extrafísico, ou dimensão espiritual.

Admitamos que exista o espírito, que este sobreviva à morte. Não é só, há algo mais impressionante. As experiências efetuadas por centenas de médicos e psicólogos, ao regredirem seus pacientes por hipnose ou outros processos similares, levando-os a fases anteriores da sua juventude, infância, vida intrauterina e mais profundamente ainda no tempo, chegam à inevitável constatação da existência de vidas anteriores.

Morris Netherton, psicólogo clínico norte-americano, desenvolveu uma técnica denominada "Terapia Das Vidas Passadas". Há por parte de muitos psicólogos, inclusive do Brasil, a preferência pelo nome "Terapia de Vivências Passadas", para desvincular filosoficamente ou mesmo religiosamente do conceito de Reencarnação. Isto por que, para os terapeutas é absolutamente desnecessário ou indiferente crer ou não nas vidas pretéritas para que o tratamento beneficie o paciente.

A "Terapia de Vivências Passadas" é um método que pela regressão de memória permite ao paciente superficializar, para o seu consciente atual, ocorrências traumáticas do passado, recentes ou remotas, o que equivale a dizer, desta ou de outras encarnações. A evidência de vidas sucessivas é facilmente detectável por essa técnica terapêutica.

Não resta dúvida que os informes das vidas passadas podem ser interpretados como fantasias do inconsciente, mas a evidência da Reencarnação fica mais clara em função dos dados minuciosos fornecidos pelo paciente. À medida que ele descreve a situação, não o faz maquinalmente, mas vivenciando intensamente de forma emocional, em prantos, gemidos e até gritos em certos casos. Descreve a época, o lugar, as condições e linguagem envolvendo os fatos ocorridos na vida anterior. Como os detalhes podem às vezes ser importantes no processo terapêutico, há riqueza de dados que podem ser recolhidos nessa técnica e posteriormente comprovados.

Ian Stevenson, catedrático de Neurologia e Psiquiatria na Universidade de Virgínia, U.S.A., escreveu a obra Twenty Cases Sugestive of Reincarnation.[3] Na citada obra, o autor investiga inúmeros casos, mas seleciona os mais elucidativos como evidente constatação de Reencarnação. Observemos o título cauteloso de "casos sugestivos…."

O bebê que hoje recebemos no lar pelas portas da gestação não é um ser sem passado. Já traz um patrimônio vivencial gravado no seu inconsciente, que é o seu espírito. Aliás, a mais evidente demonstração disso é a surpreendente diferença psicológica que os gêmeos univitelíneos às vezes apresentam. Se geneticamente são idênticos, e o ambiente uterino e familiar é o mesmo, só o passado pode explicar de onde vêm suas características tão diversas.

O intercâmbio energético entre mãe e filho é efetuado em nível de suas estruturas perispirituais, por isso é importante que, antes de comentarmos como elas ocorrem, estudemos resumidamente o corpo espiritual.

 

[1] MODD, Raymond Jr. Vida depois da Vida, 1979, p.172.

[2] CAPRA, Fritjof. O Tao da Física. Cultrix, 1985, p.262.

[3] STEVENSON, Ian. Twenty Cases Sugestive of Reincarnation. P. A. S. Psychical Research, 1966, p.362

novembro 30th, 2009
Posted by Simone Mascarenhas in física quântica, matérias

O Roda Viva entrevista o físico indiano Amit Goswami, considerado um importante cientista da atualidade, ele tem instigado os meios acadêmicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade. Ele vive nos EUA, é PhD em física quântica e professor titular da Universidade de Física de Oregon. Há mais de 15 anos está envolvido em estudos que buscam construir o ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. Já foi rotulado de místico pela comunidade científica, e acalmou os críticos através de várias publicações técnicas a respeito de suas idéias. Em seu livro "O Universo Auto-Consciente" ele procura demonstrar que o universo é matematicamente inconsistente, e sem existência de um conjunto superior, no caso Deus. E diz que se esses estudos se desenvolverem, logo no início do terceiro milênio, Deus será objeto da ciência e não mais da religião.

novembro 4th, 2009
Posted by Simone Mascarenhas in artigos, física quântica, tvp

patrickdroudotO físico e pesquisador francês Patrick Drouot é considerado um dos principais estudiosos de temas espirituais do mundo, procurando fazer uma ponte para a interpretação desses temas do ponto de vista da física.

Quando esteve no Brasil há uns anos, Patrick Drouot deu uma entrevista a Wagner Borges em seu programa Viagem Espiritual, da Rádio Mundial. Drouot já foi chamado de "cientista do futuro" e vendeu mais de um milhão de livros. Um deles, "Cura Espiritual e Imortalidade" (Editora Nova Era), fala muito de chakras, nádis, kundalini e sobre as pesquisas que o autor vem fazendo, às quais ele une o conhecimento xamânico e o oriental, fazendo uma fusão.

A seguir trechos dessa entrevista, em que ele fala sobre esses e outros assuntos.

Gostaria que você nos contasse um pouco de sua história, como você começou e o que o motivou para a pesquisa.

É uma historia um pouco longa. Eu vou resumir vinte anos de trabalho e quinze anos de pesquisas em cinco minutos. Há vinte anos eu era um homem socialmente normal – eu sou físico teórico – e me interessei pelos fenômenos anormais ligados às atividades cerebrais. Eu estudei o cérebro durante um ano e me especializei em neurofísica. Percebi que os médicos e os neurologistas conheciam somente as atividades da superfície do cérebro, mas ninguém era capaz de me explicar o que é que fazia o cérebro funcionar. Ouvi falar de fenômenos que estavam ligados ao conjunto das tradições da humanidade e que as nossas tradições científicas são incapazes de explicar. Comecei a fazer o que os estudiosos fazem: comecei a estudar.

Comecei a estudar as diferentes escolas da Índia, principalmente a Kriya Yoga, os elementos do budismo tibetano e da medicina tibetana; trabalhei e vivi com os índios da América do Norte e com as populações da Polinésia, do Pacífico Sul. Percebi que essas pessoas tinham um conhecimento excepcional, um tipo de herança que nós esquecemos, e que eles tinham o que nós podemos chamar de técnicas para abrir a consciência.

Por volta dos anos de 1983-84, comecei a ter experiências que não pertencem ao mundo clássico, e a pergunta era sempre a mesma: será que podemos explicar esses fenômenos com o avanço da física quântica? E, respeitosamente, pelo conjunto de todas essas tradições, eu acredito que todos os sábios, todos os xamãs, todos os santos que existiram desde o inicio, eram físicos antes mesmo que a ciência existisse, porque eles explicavam o que acontecia além da realidade ordinária, comum, exatamente o que o avanço da física quântica tenta fazer atualmente.

E, para finalizar a resposta, acredito que essa busca científica do início se tornou uma espécie de missão do Graal. O que é realmente o ser humano?

Inclusive, os xamãs dos vários povos indígenas sempre falaram desses estados alterados de consciência e, nesse caso, eles são desbravadores, bandeirantes conscienciais.

O que deixou os antropólogos estupefatos nos anos 40, 50 e 60, é que nas tradições nativas eles utilizam, como vocês sabem, ritmos de tambor, sejam os polinésios, os índios da América do Norte ou mesmo do Brasil. Os pesquisadores modernos descobriram que o ritmo do tambor corresponde exatamente ao ritmo do cérebro; quer dizer, eles eram capazes de induzir estados alterados de consciência através dos batimentos expressivos do tambor.

Isso, sem sombra de dúvida, influencia diretamente as ondas cerebrais.

Os fisiologistas dos anos 50 percebiam que o cérebro reagia aos sons e às luzes; isso significa que o cérebro vai se colocar em sincronismo com os ritmos repetitivos. O exemplo mais simples e mais conhecido é o metrônomo do hipnotizador.

Eu sei que você esteve fazendo algumas pesquisas no Monroe Institute (fundado por Robert Monroe), na Virgínia, Estados Unidos; pesquisas com ondas cerebrais e experiências fora do corpo. Eu queria que você comentasse um pouco sobre esses assuntos.

Aconteceu um fenômeno muito particular comigo nos anos 1985-86: eu comecei a ver o duplo, o corpo sutil. Ao olhar para alguém, era como se um filme passasse diante dos meus olhos e eu sabia, por exemplo, que a pessoa tinha tido um acidente; não apenas que a pessoa tinha, por exemplo, uma doença, mas eu via a origem dessa doença. Eu sou físico, e então ficava perguntando: "O que acontece no meu cérebro?"

Já há alguns anos eu tinha ouvido falar dos trabalhos do Instituto Monroe e, em 1987, eu fui visitá-lo. Eles têm um laboratório muito bem equipado, e contei a Robert Monroe o que acontecia, porque tinha algo muito estranho acontecendo na minha cabeça: "Eu vejo a história das pessoas, olhando para elas. Eu gostaria de fazer experimentos com você. Coloque os eletrodos na minha cabeça, pois quero saber o que está acontecendo."

Eles me colocaram num quadrado fechado, coberto com cobre, e uma cama de água; colocaram eletrodos na minha cabeça ligados ao sistema de informática. Eu tenho uma particularidade; eu tenho memória visual, posso fotografar mentalmente alguém, e isso para mim era muito prático quando eu era estudante, porque eu fotografava a lousa, o quadro-negro com os escritos do professor, e me lembrava disso em casa.

Eles me mostraram a foto de uma mulher que se encontrava a 1500 quilômetros dali. Eu olhei para a foto, representei-a em luz e comecei a descrevê-la (eu estava flutuando nessa cama de água): um nódulo canceroso, problemas dentários e a sua vida; eu via o divórcio, o antigo marido e fui voltando na sua vida, pouco a pouco. Vi uma reunião de família com um primo que estava voltando do Vietnã e cheguei até aos seus sete anos de idade.

Eu estava isolado, tinha fones de ouvido e havia um microfone na altura da minha boca, mas ninguém me dizia nada. Eu descrevi essa moça num campo com um disco voador sobre ela. Fiquei chocado e pensei: "Eles vão achar que estou ficando louco." E eu disse em inglês: "Estou vendo algo, é um alienígena." E, pela primeira vez, o diretor do laboratório falou através dos fones de ouvidos: "Seja mais específico". Eu disse: "Estou vendo um UFO". Ele pediu: "Você pode se projetar até ele?" E eu disse: "Sim, a minha consciência não é local, eu posso projetá-la no Universo." Eu me projetei a esse local e, por dez segundos, tive a impressão de me tornar inteligente. Eu soube quem eles eram, sabia o que era a raça humana, tive milhares de informações, alguns aspectos do espaço-tempo. Fiquei dez segundos, saí daquele local e a minha consciência se fechou novamente, e perdi cerca de 98% daquilo.

E o interessante é que o meu cérebro estava ligado ao sistema de informática; o que apareceu na tela do computador foi que o cérebro subiu numa freqüência que neurologicamente é impossível: o centro do cérebro subiu a 60 hertz; são freqüências impossíveis de se atingir normalmente.

Porque em ondas Beta funciona numa faixa de 14 a 30 ciclos?

Os epilépticos vão até 35 [o nosso cérebro apresenta quatro tipos de ondas cerebrais: Beta (vigília, 30-14 ciclos por segundo); Alfa (relaxamento/cochilo, 13-8 cicios por segundo); Teta (sono leve, 7-4 ciclos por segundo); Delta sono pesadíssimo, 3-1 ciclos por segundo). Ocasionalmente, algumas ondas aparecem um pouco fora dessa escala, o que confunde um pouco os pesquisadores. As pessoas chamam isso de ondas Gama (acima de 35 ciclos por segundo, totalmente fora da escala considerada normal), e elas podem aparecer nas experiências mediúnicas, kundalínicas ou projetivas].

E isso também corresponde às oscilações de ondas cerebrais em vários iogues, também com o despertar da kundalini.

Exatamente! E então nós supomos que essas ondas gama, muito elevadas, seriam uma das chaves da mediunidade. O que foi importante para mim é que isso foi feito num ambiente estritamente cientifico. Para nós, ainda há todo um conjunto da ciência e da ciência espiritual que falta ser descoberto.

Você também fez uma música, Voyage Astral (Viagem Astral), incluída no CD Songs. Você poderia nos explicar como você se inspirou na festa de Wesak para compor a música?

A festa do Wesak é uma das maiores festas espirituais da humanidade; ela é anunciada pelas Nações Unidas, em Nova York. O Wesak é uma planície ao norte da Índia e a festa ocorre todos os anos, durante a lua cheia de Touro; é a energia de Cristo, que vem do leste, e a energia de Buda, que vem do oeste. Dezenas de milhares de peregrinos vão a essa festa, e o ponto máximo do Wesak é quando a energia de Cristo e de Buda se unem. Até há uns dez anos, eu nunca tinha ouvido falar do Wesak; mas num trabalho de expansão de consciência, vi uma planície onde as energias crísticas e búdicas se uniam. Fui tomado por essa sensação, por essa experiência e, algum tempo depois, eu contei essa experiência a alguns iogues, que me explicaram sobre o Wesak. Eu tentei transmitir em som essa experiência.

Um ouvinte está perguntando como se dá essa alteração das ondas cerebrais no momento de mediunidade e da incorporação.

O que os pesquisadores perceberam é que existe uma diferença entre o nível das ondas cerebrais e o nível de consciência. Nós pensamos que a atividade cerebral é ligada a sinais elétricos emitidos pelo cérebro, mas o nível de consciência é ligado ao campo magnético emitido pelo cérebro. Nós pensamos que todas as pessoas com capacidades ditas mediúnicas têm uma atividade cerebral elétrica e magnética particular, que é algo inato, algo que a pessoa já tinha; ou poderia ser alguma coisa aprendida. Mas eu acredito que isso também tenha uma ligação com a estrutura do corpo de energia da pessoa. Cada um tem uma estrutura particular, e essa estrutura permite que a pessoa tenha essas experiências; é algo que precisa ser cultivado para o belo e para o bem.

Temos mais um ouvinte que diz o seguinte: "Eu sou cego e, às vezes, escuto certas coisas e, de repente, parece que minha mente traduz essas coisas em frações de segundo para mim com som. E essas experiências nos canais auditivos começaram a acontecer comigo depois que comecei a fazer Ioga."

O objetivo do caminho espiritual é a realização. No caminho dos iogues, você vai encontrar o que eles chamam de ativação dos sidhis. Eles são o que a gente chama aqui no Ocidente de dons paranormais: clarividência, clariaudiência, etc. Então, de acordo com a sua estrutura psíquica, pode haver a clariaudiência (audição de sons psíquicos), ou a clarividência (paravisão), ou os dois. Na França, nós trabalhamos com pessoas cegas, pessoas que tiveram experiências de percepções de guias espirituais; para elas foram experiências muito emocionantes, e eu me lembro de uma pessoa que era cega de nascença e tentava descrever a luz colorida que ela percebeu em torno de um guia; e você também pode ouvir o que a tradição chama de "música das esferas". Você pode ouvir vozes, músicas, cantos, sons. Também, como o Wagner já disse, pelo fato de ter perdido um dos sentidos, os outros se sobressaem; você tem sempre cinco sentidos porque, mesmo que você tenha perdido um, o seu sexto sentido começa a se ativar.

 

Outros livros de Patrick Drouot:
Nós Somos Todos Imortais
Reencarnação e Imortalidade
Cura Espiritual e Imortalidade
Memórias de um Viajante do Tempo
O Físico, o Xamã e o Místico

Extraído da Revista Sexto Sentido 45, páginas 18-23

outubro 26th, 2009
Posted by Simone Mascarenhas in desdobramento múltiplo, física quântica, psiquismo, tvp
Assita a entrevista com Amit Goswami realizada pelo Globo News.
Um dos mais importantes cientistas da atualidade, Amit Goswami é Doutor em Física Quântica,
e ficou conhecido mundilamente com o documentário Quem Somos Nós?
outubro 15th, 2009
Posted by Simone Mascarenhas in artigos, desdobramento múltiplo, física quântica, psiquismo, tvp
Documentário produzido pela BBC.

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SOLFEGGIO 963 HZ | ATIVAÇÃO DA GLÂNDULA PINEAL

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