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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Meditação – “A Natureza do Ego/Parte 2” – 02.02.2013
A princípio, lendo ou escutando sobre o ego, muitos pensam que ele é o próprio mal encarnado, mas acredito que não seja bem assim.
Como eu disse no texto anterior, o ego é um mecanismo holográfico que permite a cada indivíduo viver uma determinada realidade interior que se projeta ao exterior. Abordamos também os venenos mentais que constituem as negatividades egóicas de separação e controle. No final do texto passado, foi dito que a separação é o principal fator que mantém o ego vivo, mas isso não é de todo ruim, tomando do ponto de vista do aprendizado apenas.
Na trilha da 3ª Dimensão, cada alma vem aprender alguma habilidade e sabedoria específica, cada espírito tem um objetivo em particular que irá ajuda-lo em seus trabalhos cósmicos por tempo inimaginável. Sendo assim, é importante que cada um experiencie a realidade de uma forma específica, além disso, devido a uma discrepância entre os níveis de consciência que habitam na 3ª Dimensão, seria muito benéfico certo senso de individualismo. Mas isso não é para todo o sempre.
Em um trabalho manual, seja ele qual for que demanda ferramentas, é necessário usar uma por vez e, terminado o uso de uma ferramenta, nós a soltamos para pegar outra. Assim também é com o ego, ele é uma ferramenta, uma ferramenta que nos possibilita usar outras ferramentas, as quais usamos até aprendermos totalmente cada uma. A ferramenta ego permite que nós aprendamos uma coisa de cada vez, com profundidade, até podermos ir para a próxima etapa. É por isso que ele segrega e separa tanto a realidade, a fim de poder entender melhor o que está estudando.
É fato que, no final das contas, nós expandiremos nossas consciências em direção a outras realidades e dimensões, a partir da compreensão e prática do Amor. E é aí que o ego começa a ser deixado para trás. Ele é como um barco, nós usamos o ego para atravessar o que parece ser um grande, muito grande rio, mas quando chegamos à outra margem, temos de deixa-lo para trás. Se não o deixarmos, se tentarmos ficar carregando o barco, será muito difícil apreciar o imenso paraíso que conquistamos, a imensa abundância e alegria que se encontram do outro lado da margem. Ficamos tão preocupados em carregar o barco (que também pode estar cheio de objetos acumulados), que ele obstrui a beleza que poderíamos usufruir.
Depois de nos ter servido de veículo até à margem do paraíso, mesmo sendo um grande peso a carregar, o maior medo inconsciente que nós temos é de larga-lo. É o medo da morte. Não a morte convencional, a morte da personalidade. A última coisa que queremos é deixar de ser quem somos, é preciso um grande sofrimento emocional, para deixar de querer manter as nossas características, conceitos, rótulos, julgamentos e demais sistemas de crenças, tanto individuais como coletivas. Até esse momento, o ego foi nossa base, nós viajamos infinitas distâncias nele, todo nosso sentido de mundo e vida vieram dele, então como o deixar para trás?
Nós deixamos o ego para trás, à medida que permitimos ao Amor entrar em nossas vidas. Com o passar do tempo, o véu que o ego impunha em nossas visões vai caindo e vamos perceber que todo o tempo estávamos rodeados por Amor, por abundancia, por Graça Divina. Percebemos também que o rio em que tanto navegamos, na verdade era bem estreito, mas ao invés de atravessar para a outra margem, fomos correnteza abaixo. Era só virar o barco, só olhar para outro ângulo e veríamos os anjos do paraíso acenando com graça e alegria.
Hoje, na Nova Era em que estamos entrando, muitos já estão ancorados na margem, ainda tentando carregar o barco, muitos outros ainda estão indo correnteza abaixo, mas já começam a sentir que devem olhar para o outro lado e jogar o véu fora (conceitos, paradigmas) e ir em direção ao Paraíso. Há aqueles que atravessaram o rio, mas não adentram o imenso paraíso divino com medo do desconhecido, ou porque ficam aflitos ao verem seus próximos irem correnteza abaixo, correndo atrás deles com a maior velocidade que podem.
No texto anterior eu comparei o ego com a Matrix, um sistema de computador. O Amor é o vírus desse sistema de computador, desse mundo holográfico. O Amor promove panes e mais panes no sistema, até que o sistema inteiro se desmanche e o espírito possa voltar para sua Essência Divina livre de quaisquer energias que obstruem sua plena Felicidade. No momento em que o Amor começa a ser compreendido e praticado pelo indivíduo, o ego vai perdendo cada vez mais a sua importância, dando espaço então ao Verdadeiro Eu.
No próximo texto, nós vamos discutir como identificar as ações provenientes do ego e as ações provenientes da Essência, o puro Amor em nossos corações. Cada vez que damos um passo em direção ao Amor, soltamos uma corrente que nos ligava ao sofrimento, até estarmos inteiramente Livres-em-Deus, para que possamos desfrutar plenamente todas as maravilhas que sempre estão disponíveis para nós.
Nota: Quem já pratica a meditação e quiser compartilhar suas experiências, ou fazer uma sugestão de algo que poderia ser falado no blog, por favor mande e-mail para: lfrostw@hotmail.com
Meu nome é Fernando e terei muita alegria em colocar as percepções e insights de outros trabalhadores da luz.
Do lado direito superior da página poderá ver a aba “Meditação” onde estão todos os textos que escrevemos sobre meditação, sempre que possível estaremos atualizando.
Muito obrigado!
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