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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A SEGUIR, MOSTRAREI UMA SÉRIE DE REPORTAGENS SOBRE A VERDADEIRA VIAGEM DE DARWIN, QUE A WWF DIVULGOU EM SEU SITE!

Darwin a bordo do HMS Beagle

Darwin a bordo do HMS Beagle

Dezembro de 1831, o jovem naturalista Charles Darwin, com então 22 anos, recém-formado pela Universidade de Cambridge, embarca naquela que seria a viagem da sua vida.

A bordo do veleiro HMS Beagle, a serviço da Marinha Real Britânica, Darwin parte do porto da cidade inglesa de Plymouth rumo ao Hemisfério Sul.

Comandada por Robert FitzRoy, a expedição tinha como objetivo central a produção cartográfica do continente. Entretanto, seu principal resultado indireto é o clássico “A Origem das Espécies”, publicado por Darwin em 1859 – há exatos 150 anos.

Na introdução da obra, logo no primeiro parágrafo, Darwin cita a importância da viagem a bordo do HMS Beagle, na qual ficou “deveras impressionado com certos fatos relativos à distribuição dos seres vivos existentes na América do Sul”, para compor o estudo que revolucionaria as ciências naturais e traria à tona a teoria da evolução.

Em cinco anos, a expedição explorou praticamente toda a costa da América do Sul, da Bahia ao arquipélago de Galápagos, no Equador, com paradas no Uruguai, Argentina, Chile e Peru. O retorno ao Reino Unido foi feito pela Austrália, seguindo pelo Oceano Índico e África do Sul.

“A viagem do Beagle foi de longe o mais importante evento da minha vida, e determinou todo meu caráter. (...) Sempre senti que devia àquela viagem o primeiro treinamento real ou educação da minha mente; fui levado a atentar para vários ramos da história natural, e assim minha capacidade de observação melhorou, embora sempre tenha sido bem desenvolvida”, afirma Darwin em “Memórias do desenvolvimento da minha mente e meu caráter”, quase uma autobiografia escrita no final da sua vida.

WWF e a Expedição Darwin

Expedição Darwin
Saiba mais

Conheça a história de Darwin a bordo do HMS Beagle.

Espécies e clima: Darwin aponta a redução dos alimentos como um dos principais fatores das alterações climáticas.

Descubra detalhes sobre a passagem de Darwin pelo Brasil, e suas impressões sobre a Mata Atlântica.

Para comemorar os 200 anos de nascimento do naturalista Charles Darwin, e 150 anos da publicação do livro “Origem das Espécies”, a Rede WWF apóia a Expedição Darwin – As Espécies e o Clima.
Iniciativa da rede de televisão e rádio holandesa VPRO, o projeto irá refazer o trajeto do HMS Beagle pelo Hemisfério Sul – expedição integrada por Darwin entre 1831 e 1836.

A bordo do veleiro Amsterdan Clipper, a expedição chega ao Brasil no dia 30 de setembro e no dia 17 de outubro parte para o Uruguai.

Como no trajeto original, está prevista uma passagem por Fernando Noronha, além de paradas em Salvador, entre 6 e 11 de outubro, e Rio de Janeiro, entre 13 e 17 do mesmo mês.

O principal objetivo da viagem, que dura até maio de 2010, é produzir uma série de documentários de TV sobre as observações e descobertas de Darwin durante a expedição, a partir dos locais visitados por ele.

A apresentadora da série é Sara Darwin, tataraneta do naturalista. A embarcação também é um estúdio navegante no qual haverá cientistas durante toda a viagem e suas pesquisas serão seguidas pela internet, rádio e televisão.

Para marcar a passagem da Expedição Darwin, o WWF-Brasil preparou um conteúdo especial sobre o que pode ocorrer com as espécies do planeta, caso o aumento da temperatura global ultrapasse os 2ºC.
Como no trajeto original, a embarcação vai passar por Fernando Noronha, além de parar em Salvador, entre 6 e 11 de outubro, e Rio de Janeiro, entre 13 e 17 do mesmo mês.

CÂNCER DE PELE E SUAS CONSEQUÊNCIAS!PREVINA-SE!

A pele é o maior órgão do corpo humano. É dividida em duas camadas: uma externa, a epiderme, e outra interna, a derme. A pele protege o corpo contra o calor, a luz e as infecções. Ela é também responsável pela regulação da temperatura do corpo, bem como pela reserva de água, vitamina D e gordura. Embora o câncer de pele seja o tipo de câncer mais freqüente, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, quando detectado precocemente este tipo de câncer apresenta altos percentuais de cura. As neoplasias cutâneas estão relacionadas a alguns fatores de risco, como o químico (arsênico), a radiação ionizante, processo irritativo crônico (úlcera de Marjolin), genodermatoses (xeroderma pigmentosum etc) e principalmente à exposição aos raios ultravioletas do sol. Câncer de pele é mais comum em indivíduos com mais de 40 anos sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles que apresentam doenças cutâneas prévias. Indivíduos de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vitimas do câncer de pele. Os negros normalmente têm câncer de pele nas regiões palmares e plantares. Como a pele é um órgão heterogêneo, esse tipo de câncer pode apresentar neoplasias de diferentes linhagens. Os mais freqüentes são: carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos de câncer de pele, o carcinoma epidermóide com 25% dos casos e o melanoma, detectado em 4% dos pacientes. Felizmente o carcinoma basocelular, mais freqüente, é também o menos agressivo. Este tipo e o carcinoma epidermóide são também chamados de câncer de pele não melanoma, enquanto o melanoma e outros tipos, com origem nos melanócitos, são denominados de câncer de pele melanoma. Consulte o folheto Proteja-se do câncer de pele. Veja o cartaz Proteja-se do câncer de pele. Instituto Nacional de Câncer - INCA Praça Cruz Vermelha, 23 - Centro 20230-130 - Rio de Janeiro - RJ
Câncer de Pele A pele é o maior órgão do corpo humano. É dividida em duas camadas: uma externa, a epiderme, e outra interna, a derme. A pele protege o corpo contra o calor, a luz e as infecções. Ela é também responsável pela regulação da temperatura do corpo, bem como pela reserva de água, vitamina D e gordura. Embora o câncer de pele seja o tipo de câncer mais freqüente, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, quando detectado precocemente este tipo de câncer apresenta altos percentuais de cura. As neoplasias cutâneas estão relacionadas a alguns fatores de risco, como o químico (arsênico), a radiação ionizante, processo irritativo crônico (úlcera de Marjolin), genodermatoses (xeroderma pigmentosum etc) e principalmente à exposição aos raios ultravioletas do sol. Câncer de pele é mais comum em indivíduos com mais de 40 anos sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles que apresentam doenças cutâneas prévias. Indivíduos de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vitimas do câncer de pele. Os negros normalmente têm câncer de pele nas regiões palmares e plantares. Como a pele é um órgão heterogêneo, esse tipo de câncer pode apresentar neoplasias de diferentes linhagens. Os mais freqüentes são: carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos de câncer de pele, o carcinoma epidermóide com 25% dos casos e o melanoma, detectado em 4% dos pacientes. Felizmente o carcinoma basocelular, mais freqüente, é também o menos agressivo. Este tipo e o carcinoma epidermóide são também chamados de câncer de pele não melanoma, enquanto o melanoma e outros tipos, com origem nos melanócitos, são denominados de câncer de pele melanoma. Consulte o folheto Proteja-se do câncer de pele. Veja o cartaz Proteja-se do câncer de pele. Instituto Nacional de Câncer - INCA Praça Cruz Vermelha, 23 - Centro 20230-130 - Rio de Janeiro - RJ

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CAMADA DE OZÔNIO

O que é a camada de ozônio? Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta. Na atmosfera, a presença da radiação ultravioleta desencadeia um processo natural que leva à contínua formação e fragmentação do ozônio, como na imagem abaixo: O que está acontecendo com a camada de ozônio? Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente, do Pólo Norte. Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs. Como os CFCs destroem a camada de ozônio? Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, conseqüentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio. A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de formação do ozônio. Quando um desses gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O resultado é a formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de cloro. Mais tarde, depois de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e voltará a novamente desencadear a destruição do ozônio. Quais os problemas causados pelos raios ultravioleta? Apesar de a camada de ozônio absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena porção atinge a superfície da Terra. É essa radiação que acaba provocando o câncer de pele, que mata milhares de pessoas por ano em todo o mundo. A radiação ultravioleta afeta também o sistema imunológico, minando a resistência humana a doenças como herpes. Os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta. Todos as formas de vida, inclusive plantas, podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação podem diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. A vida marinha também está seriamente ameaçada, especialmente o plâncton (plantas e animais microscópicos) que vive na superfície do mar. Esses organismos minúsculos estão na base da cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta. O que é exatamente o buraco na camada de ozônio? Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um buraco na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Médicos da região têm relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão. O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Você Pode Ajudar a Salvar a Biodiversidade



Você pode ajudar a salvar a biodiversidade

A arara-azul é uma espécie ameaçada de extinção.

Suas ações podem fazer a diferença para plantas e animais ameaçados, como a arara-azul.

A redução da biodiversidade e a perda dos serviços dos ecossistemas são uma grande ameaça global ao futuro de nosso planeta e de nossas gerações.

A boa notícia é que há várias coisas que você pode fazer para ajudar a aliviar a pressão sobre essa perda da biodiversidade.

A nossa situação não é um caso perdido.

Na verdade, mesmo as mais simples atividades do dia-a-dia podem fazer uma verdadeira diferença...
Cuidar do clima do planeta depende do esforço conjunto de todos.

Seja bonzinho com nosso clima

Todos nós somos atingidos, de uma forma ou de outra, pela mudança climática.

Mas se por um lado podemos nos agasalhar, arejar nossas salas ou correr para um ônibus, trem ou avião para fugir da pior parte de alguns impactos climáticos, muitíssimas espécies não têm tanta mobilidade, não são tão criativas e não podem se adaptar com tanta facilidade às mudanças ocasionadas por nossas espessas emissões de gases de efeito estufa.

As espécies que não têm para onde correr pouco a pouco estão sendo levadas à extinção.

Mas você pode ajudar a estancar o aquecimento global de várias formas diferentes! Saiba como.
Em todo o Brasil é possível encontrar lembranças e presentes que ajudam tanto o meio ambiente quanto as comunidades.

Não compre lembranças prejudiciais

Você está de férias, entra na loja de lembranças, olha para aquilo e pensa: "Que legal". É tão incomum que iria causar a maior sensação quando eu voltar.

Mas será que é feita de pele, osso, carapaça, bico ou patas de uma espécie ameaçada de extinção?

Se for, e se você comprar, simplesmente estará estimulando quem quer que a tenha matado e fabricado o objeto a fazer tudo de novo.

E tem mais: é bem provável que você viole alguma lei internacional ao passar pela fiscalização nos aeroportos ou estradas, o que é uma situação a ser evitada sempre.

Quando você evita certos produtos da fauna silvestre e observa bem o que compra (sempre pergunte!), você pode impedir que muitas espécies cheguem à beira da extinção.

Ao mesmo tempo, você também estará estimulando as lojas locais a estocar apenas produtos lícitos e sustentáveis.

A regra número um é a seguinte: na dúvida, não compre.
Comprar madeira certificada é uma das formas de proteger as nossas florestas.

Salve nossas florestas comprando da "boa" madeira

Todo ano, são perdidos cerca de 13 milhões de hectares de florestas naturais, uma área equivalente ao tamanho da Grécia.

Uma das principais causas dessa destruição é a extração madeireira ilegal, que é alimentada pela alta demanda por madeira e produtos de madeira que acabam indo parar em nossas lojas e nossas casas. Alguns analistas estimam que o comércio internacional de produtos de madeira ilegais gira em torno de US$ 5 bilhões por ano.

Com alguns atos simples no seu dia a dia, você pode contribuir para a proteção das florestas globais. Compre madeira e produtos de madeira de fonte legítima e sustentável.

Ao questionar a procedência da mobília do seu jardim ou do assoalho de madeira, você pode, na verdade, deter as serras elétricas e favorecer os fornecedores que fazem do jeito certo!

Procure o selo do Conselho de Manejo Florestal (FSC) e, caso não o veja, pergunte e tenha a certeza de estar comprando somente da boa madeira!

Reduza seu consumo de papel e use papel reciclado. O uso de papel 100% reciclado poupa 24 árvores por tonelada de papel.
A tartaruga-da-Amazônia é uma das espécies ameaçadas pelo consumo predatório.

Compre pescados sustentáveis

80% da biodiversidade do mundo vivem no mar, e ainda há bastante a ser descoberto. Só o solo marinho abriga pelo menos 100 milhões de espécies sem nome. Ainda assim, abaixo da superfície do oceano ocorrem cenas constantes de total e absoluta destruição.

É um fato que a diversidade da vida marinha está sendo sistematicamente devastada pela pesca excessiva.

Estamos esmagando, escavando, peneirando e remexendo todas as riquezas de nossos oceanos. E tudo que estamos deixando pra trás é uma área estéril.

Atualmente, 75% dos recursos de pesca estão esgotados ou exauridos.

Nossa insaciável demanda e inescrupulosa extração de peixes constitui a maior ameaça à saúde do ambiente marinho como um todo e à sua capacidade de sustentar a vida na Terra.

Mas há formas e meios de manter nossos oceanos vivos.

No restaurante ou em casa, tudo que você tem a fazer é escolher peixes sustentáveis, evitando espécies ameaçadas, como o atum de barbatana-azul ou o bacalhau do Mar do Norte.

No Brasil, a exploração inadequada do pirarucu está aproximando essa espécie do risco de extinção.

Outro recurso pesqueiro brasileiro em risco são as tartarugas de água doce, cujos ovos e carne são apreciados em toda a região amazônica.
 
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O Que a Rede WWF e o WWF-Brasil estão Fazendo em Relação a Perda Crescente da Biodiversidade?


O que a Rede WWF e o WWF-Brasil estão fazendo em relação a essa perda crescente da biodiversidade?

Subindo o rio Jari

Expedições científicas são uma das iniciativas do WWF-Brasil para ampliar os conhecimentos sobre o meio ambiente e traçar estratégias de conservação.

Nossa meta, nossa promessa

Até 2050, a integridade da maioria dos locais naturais notáveis da Terra será conservada, contribuindo para um futuro mais seguro e sustentável para todos.
Como a Rede WWF pode prometer isso?

O WWF é incomparável no sentido de que atua:

  • no nível local: nos campos, florestas, córregos, estuários e mares, com profissionais do desenvolvimento e da conservação, membros da comunidade local, povos indígenas, lavradores, pescadores, proprietários de terras e consumidores.
  • no nível internacional: trabalhando com governos, legisladores, líderes da iniciativa privada e da indústria, banqueiros, doadores etc. e procurando apoiar todos eles.

Por meio de nossos esforços com parceiros de todo o mundo, estamos promovendo, desenvolvendo e implementando soluções duradouras para os desafios ambientais enfrentados tanto por você quanto por nós.

Por meio de nossos programas de conservação, estamos combinando a conservação tradicional com esforços para o enfrentamento dos principais propulsores de perda da biodiversidade, inclusive, por exemplo, práticas comerciais e escolhas do consumidor. Paralelamente a isso, estamos trabalhando para reduzir nossa pegada ecológica, ou seja, a quantidade de terra e recursos naturais necessária para o fornecimento de nossos alimentos, água, fibra e madeira, e para a absorção de nossas emissões de CO2.

A Rede WWF, com seus principais parceiros (inclusive você!), pode preservar a maior parte da vida da Terra conservando os mais excepcionais ecossistemas e habitats, ou seja, lugares com imensa riqueza de biodiversidade, lugares com animais e plantas raros, lugares sem igual.

Onde a Rede WWF vai fazer isso?


Em nosso país, o WWF-Brasil escolheu como áreas de atuação a Amazônia, a Mata Atlântica e o Pantanal.

Internacionalmente, a Rede WWF concentra seus recursos na conservação de 35 locais prioritários: algumas das maravilhas naturais verdadeiramente mais notáveis do mundo. Entre as prioridades estão:
  • As florestas tropicais mais ricas em espécies da Terra (Amazônia, Choco-Darien)
  • Os lugares da Terra com maior riqueza de plantas endêmicas e exclusivas (Nova Caledônia-Fiji-Vanuatu, Fynbos, Sudeste da Austrália; Madagascar)
  • Os grandes sistemas hidrográficos de maior riqueza de peixes de água doce (Amazonas/Orinoco, Congo, Mekong, Yangtze)
  • Os mais altos níveis de endemismo do mundo de lagostim, mexilhão e peixes de água temperada e o rio mais antigo do mundo (rios e córregos do sudeste dos EUA)
  • As mais ricas formações secas do mundo (deserto e nascentes de Namib-Karoo-Kaokoveld e Chihuahuan)
  • As mais diversificadas pastagens e savanas inundadas (Zâmbia)
  • As mais diversificadas savanas, pastagens e áreas florestais tropicais (Cerrado-Pantanal, Miombo)
  • Os corais mais diversificados do mundo (Triângulo dos Corais; Grande Barreira de Coral-Nova Caledônia-Fiji, mares da África Oriental)
  • Os mais produtivos mares e locais de grande concentração de vida marinha, inclusive aves marinhas (Ártico, oceanos meridionais, mares da África Ocidental)
  • As mais altas pastagens do mundo, repletas das mais elevadas densidades de tigres e rinocerontes (savanas Terai-Duar do Himalaia Oriental).


 
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Benefícios e Custos do Uso da Biodiversidade



Benefícios e custos do uso da biodiversidade

O Pantanal possui um papel muito importante na conservação da biodiversidade para o Brasil e para o planeta.
A biodiversidade tem um importante valor social, cultural e também econômico para os homens.
Não é novidade que a vida humana depende diretamente da biodiversidade. É ela que fornece alimentos, água, medicamentos, além de ser a fonte de muitas outras facilidades para a vida nas sociedades contemporâneas.

A biodiversidade tem um importante valor social, cultural e também econômico para os homens. Os frutos da biodiversidade não são somente os  produtos diretamente extraídos da natureza, mas uma gama muito ampla de produtos e serviços ecológicos, incluindo a redução das emissões de gases do efeito estufa, a capacidade de adaptação aos eventos climáticos ou naturais que se intensificam agora e progressivamente no futuro, potencial de descobertas de novos produtos industriais como os cosméticos, ou para nossa saúde (medicamentos). Além disso devemos considerar também os serviços prestados que proporcionam as condições adequadas a uma vida saudável, com laser, conhecimento, respeito cultural e paisagens.

No entanto, nem sempre o uso da biodiversidade gera apenas benefícios, mas também custos.
 
As comunidades extrativistas são um bom exemplo para ajudar a entender essa relação complexa. Muitas vezes o acesso e o uso direto da biodiversidade, seja a água, a castanha ou uma planta, por uma comunidade extrativista gera benefícios diretos para a mesma, como uma boa qualidade de vida ou mesmo um retorno econômico.

Porém, em muitos casos, os recursos da biodiversidade - ou os serviços ecológicos advindos dela - servem a sociedades e economias sem que as populações que têm contato direto com essa biodiversidade recebam os benefícios gerados pelo seu uso, mas apenas os custos. O impacto negativo deixado pelo uso insustentável, que pode acarretar o desaparecimento destes recursos da biodiversidade, dos quais as comunidades dependem para sua sobrevivência, ou também a perda de oportunidades de desenvolvimento sustentável.

Ainda, outro custo da biodiversidade para tais comunidades é o custo da conservação. Este ocorre quando, em nome da conservação da biodiversidade, que é um benefício para o mundo inteiro, as comunidades são proibidas de acessar certos recursos e têm que deixar de desenvolver atividades econômicas que realizam há décadas ou séculos.

Embora o exemplo das comunidades locais possa ser mais fácil de entender, isso se aplica também a outros grupos sociais e mesmo a governos e estados nacionais.

Comunidades e debate internacional: repartição de benefícios

O exemplo das comunidades extrativistas também pode ser usado para entender a lógica do debate de acesso, uso e repartição dos custos e benefícios da biodiversidade em outra esfera - a internacional.

Mas há uma diferença: no debate internacional, a discussão ocorre em torno dos recursos genéticos, que são os recursos que possuem também valor científico, tecnológico e, consequentemente, econômico - na medida em que se transformam em medicamentos ou fórmulas patenteadas –, além dos valores ecológicos e sócio-culturais.

E nesse contexto entra em cena a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo terceiro objetivo é justamente garantir a repartição entre os países justa e igualitária dos benefícios obtidos com a exploração dos recursos genéticos e do conhecimento de populações tradicionais e indígenas – além dos outros dois, igualmente necessários e importantes: a conservação e o uso sustentável da biodiversidade.
 
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Quais os Motivos para estarmos perdendo Tanta Bodiversidade?

"A saúde humana possui uma forte ligação com a saúde dos ecossistemas, que atendem a várias das nossas necessidades mais básicas."

Quais são os principais motivos para estarmos perdendo tanta biodiversidade?

O Índice do Planeta Vivo (em inglês) é uma metodologia de monitoramento da diversidade biológica desenvolvida pela Rede WWF
Desmatamento próximo a Rio Branco (AC)

Detalhe de área desmatada na Amazônia.

Então qual é o problema?

Por que estamos perdendo tantas espécies e faixas de terra a cada segundo?

A biodiversidade sofreu redução de mais de um quarto nos últimos 35 anos.

O Living Planet Index (Índice do Planeta Vivo), que monitora quase 4.000 populações de fauna silvestre, aponta para uma queda geral de 27% nas tendências populacionais entre 1970 e 2005.


Essa notícia não é nada boa.

Em geral, o crescimento populacional e o nosso consumo são os motivos para essa enorme perda. Em termos específicos, a destruição do habitat e o comércio da fauna silvestre são as principais causas da queda da população das espécies.

Nós...
  • coletamos,
  • derrubamos,
  • arrancamos e
  • caçamos
espécies de
  • animais,
  • árvores,
  • flores e
  • peixes
para usar na
  • medicina,
  • lembranças,
  • símbolos de status,
  • materiais de construção e
  • alimentos.

Hoje essa superexploração (caça, pesca, captura acidental) é totalmente insustentável.

Em nível global, atualmente necessitamos do equivalente a 1,4 planeta para dar vazão a nossos estilos de vida. Esta é a atual Pegada Ecológica da humanidade, isto é, a demanda das pessoas imposta ao mundo natural.

Em 2009, a humanidade usou 40% mais recursos do que a natureza é capaz de regenerar em um ano.

Esse problema (uso de recursos em velocidade superior à sua capacidade de regeneração e criação de resíduos como CO2 em velocidade superior à sua capacidade de absorção) recebe o nome de descompasso ecológico.

Atualmente mantemos esse descompasso liquidando os recursos naturais do planeta. Podemos cortar árvores mais rápido do que elas são capazes de voltar a crescer e capturar peixes em velocidade maior do que eles são capazes de se reproduzir. Embora seja possível fazer isso por um breve período de tempo, o descompasso acaba levando ao esgotamento dos recursos dos quais depende a nossa economia.

A pressão é agravada ainda mais pelas mudanças climáticas. A quantidade e o alcance de efeitos e impactos das mudanças do clima sobre a biodiversidade ainda são desconhecidos. E a capacidade (ou incapacidade) de os seres vivos se adaptarem a esses impactos é uma grande incógnita.

Entretanto, o que sabemos é que os próximos 30 anos serão determinantes.

Sabemos também que os seres humanos, e nosso comportamento, alteraram os ecossistemas da Terra com maior rapidez e amplitude nos últimos 50 anos do que em qualquer outro período da história humana.

No final das contas, pode-se dizer que a perda da biodiversidade é a maior ameaça à estabilidade e à segurança do mundo hoje.
 
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Como a Perda de Biodiversidade Afeta a Mim e as Outras Pessoas?


Como a perda de biodiversidade afeta a mim e as outras pessoas?

A saúde humana possui uma forte ligação com a saúde dos ecossistemas, que atendem a várias das nossas necessidades mais básicas.

Maria Neira, diretora do Departamento para a Proteção do Ambiente Humano da OMS

"Eu entendo que pode haver uma crise de biodiversidade, mas como isso me afeta?"

Boa pergunta! Funciona assim...
 
A diversidade biológica é o recurso do qual dependem famílias, comunidades, nações e gerações futuras. É o elo entre todos os organismos existentes na terra, que liga cada um deles a um ecossistema interdependente, em que cada espécie desempenha sua função. É uma verdadeira teia da vida.

O patrimônio natural da Terra é composto por plantas, animais, terra, água, a atmosfera e os seres humanos! Juntos, fazemos todos parte dos ecossistemas do planeta, o que equivale a dizer que, se houver uma crise de biodiversidade, nossa saúde e meios de subsistência também entram em risco.

Porém, atualmente estamos usando 25% mais recursos naturais do que o planeta é capaz de fornecer. O resultado é que espécies, habitats e comunidades locais estão sofrendo pressões ou ameaças diretas. Um exemplo de ameaça que já atinge seres humanos é a perda de acesso à água doce.

A biodiversidade é a base da saúde do planeta e tem um impacto direto sobre a vida de todos nós.

Indo direto ao ponto: a redução da biodiversidade significa que milhões de pessoas estão diante de um futuro em que os estoques de alimentos serão mais vulneráveis a pragas e doenças e a oferta de água doce será irregular ou escassa.

Para os seres humanos, isso é preocupante.

Muito preocupante mesmo.




Sai mais barato conservar! Veja dados de todo o mundo:

  • Uma rede de áreas protegidas marinhas, que conserve entre 20% e 30% dos mares e oceanos, poderia custar entre US$ 5 bilhões e US$ 19 bilhões, mas ajudaria a proteger peixes no valor de US$ 70 bilhões a US$ 80 bilhões, além da oferta de serviços de ecossistemas marinhos avaliados entre US$ 4,5 trilhões e US$ 6,7 trilhões ao ano.
  • O valor econômico mediano anual dos recursos de pesca abrigados pelos habitats de mangue no Golfo da Califórnia está estimado em US$ 37.500 por hectare de franja de manguezal. O valor dos manguezais como proteção costeira pode chegar a nada menos que US$ 300.000 por quilômetro de litoral.
  • O turismo ecológico na África gera aproximadamente o mesmo rendimento que a combinação da agricultura, silvicultura e atividades pesqueiras.
  • Os parques nacionais do Canadá armazenam 4,43 gigatoneladas de carbono, um serviço avaliado entre US$ 11 bilhões e US$ 2,2 trilhões, dependendo do preço de mercado do carbono.
  • Um relatório de 2003 estimou em cerca de £1 bilhão o valor total dos benefícios anuais das florestas do Reino Unido para o seu povo.
  • Estima-se que a Grande Barreira de Coral, na Austrália, contribua com cerca de AUS$ 6 bilhões para a economia do país, considerando apenas o valor do turismo, outras atividades recreativas e a pesca comercial.

Serviços de ecossistemas

Essa é uma forma de descrever todos os serviços que recebemos do mundo natural e para os quais muitas vezes não damos a devida importância.

Pode ser a água, a formação e a proteção do solo, a desagregação e a absorção da poluição, a estabilidade climática e a prevenção e a recuperação de desastres naturais.

Qual é o valor dos serviços dos ecossistemas em nível global?

Segundo a IUCN (em inglês), a União Mundial para a Natureza, o valor monetário dos bens e serviços prestados pelos ecossistemas está estimado na ordem de US$ 33 trilhões ao ano.

Vamos colocar os zeros para que você possa ver com exatidão o que estamos falando:

33.000.000.000.000 de dólares, ou cerca de 55.000.000.000.000 de reais.

Para se ter uma ideia do quanto de riqueza está abrigada nos ecossistemas:

  • O PIB dos Estados Unidos para o ano de 2008 foi de apenas US$ 14,4 trilhões.
  • O PIB da União Europeia para o mesmo ano ficou em US$ 14,94 trilhões.
  • O PIB brasileiro em 2008 alcançou apenas R$ 2,9 trilhões!


Mas a questão não se resume ao dinheiro. Tem a ver com salvar vidas.

  • Estima-se que colhemos entre 50.000 e 70.000 espécies vegetais para uso na medicina tradicional e moderna em todo o mundo.

Tem a ver também com a segurança alimentar.

  • Cerca de 100 milhões de toneladas de criaturas aquáticas, inclusive peixes, moluscos e crustáceos, são retiradas da natureza todo ano.
  • A carne de animais silvestres forma uma contribuição determinante para as fontes de alimentos e meios de subsistência de diversos países, sobretudo aqueles com índices elevados de pobreza e insegurança alimentar.
A natureza oferece tudo isso gratuitamente. Ela só pede que cuidemos dela em troca.


 
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Quantas Espécies Estamos Perdendo?



Quantas espécies estamos perdendo?

A Castanheira-do-Brasil é uma das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção.

A Castanheira-do-Brasil é uma das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção.

Ah... essa é a pergunta de um milhão de dólares. Uma pergunta dificílima de responder.

Primeiro, não sabemos exatamente o que existe.

Como o mundo é grande e complexo, a ciência descobre novas espécies o tempo todo.

"Os cientistas ficaram espantados em 1980 com a descoberta de uma tremenda diversidade de insetos nas florestas tropicais. Em um estudo com apenas 19 árvores no Panamá, 80% das 1.200 espécies de besouros encontradas eram desconhecidas pela Ciência. É surpreendente que os cientistas tenham uma melhor compreensão da quantidade de estrelas existentes na galáxia do que da quantidade de espécies que existem na Terra". (World Resources Institute – WRI em inglês)

Mesmo com os grandes avanços das pesquisas científicas nesses 30 anos, continuamos descobrindo novas espécies. Na Amazônia, por exemplo, anualmente novas espécies são descobertas. Somente em 2009, em expedições científicas realizadas pelo WWF-Brasil, mais de uma dezena de novas espécies foram descobertas, inclusive de aves e peixes.

Assim, se não sabemos a quantidade que temos, não podemos saber exatamente quanto estamos perdendo.

Porém, temos vários fatos e números que parecem indicar que as notícias não são boas. 

Se existem:
- 100.000.000 de espécies diferentes na Terra
- e o índice de extinção é de apenas 0,01% ao ano
- pelo menos 10.000 espécies são extintas por ano


Para ilustrar o grau de perda da biodiversidade que estamos enfrentando, vejamos uma análise científica...
  • A estimativa feita pelos especialistas é que a perda acelerada de espécies que presenciamos hoje está entre 1.000 e 10.000 vezes acima da taxa de extinção natural.*
  • Esses especialistas calculam que entre 0,01 e 0,1% de todas as espécies são extintas por ano.
  • Se considerarmos que a menor estimativa do número de espécies como verdadeira (isto é, que existem mais ou menos 2 milhões de espécies diferentes em nosso planeta**), isso significa que todo ano ocorrem entre 200 e 2.000 extinções.
  • Porém, se a maior estimativa do número de espécies estiver correta (ou seja, que existem 100 milhões de espécies diferentes convivendo conosco em nosso planeta), então entre 10.000 e 100.000 espécies entram em extinção a cada ano.

* Na verdade, os especialistas chamam essa taxa de extinção natural de taxa de extinção normal. O termo se refere simplesmente à taxa de extinção das espécies que ocorreria sem a interferência humana.

** Entre 1,4 e 1,8 milhão de espécies já foram identificadas pela Ciência.



Os cientistas sabem que, em toda a história do planeta, houve cinco grandes ondas de extinção, como a que exterminou os dinossauros, por exemplo. Acredita-se que, atualmente, vivemos a sexta crise de extinção.

A diferença é que, ao contrário dos outros cinco episódios de extinção em massa da história geológica, dessa vez parece que uma única espécie – a nossa – é quase inteiramente responsável por essa crise.

Então não precisa nem discutir para saber quem está certo ou errado.

Ou pra saber os números exatos.

É praticamente consenso absoluto que há, na verdade, uma crise de biodiversidade seriíssima.
 
 
             



O Que é Biodiversidade?



O que é biodiversidade?

A Majestade da Vida

Quando falamos que queremos salvar o planeta, usamos a palavra "biodiversidade" para designar um conceito que, sem dúvida, é enorme. Biodiversidade: a vida, o mundo, a variação da vida no planeta inteiro.

É uma grande ideia com uma longa história.


A biodiversidade existente na Terra hoje consiste em vários milhões de espécies biológicas distintas, o produto de quatro bilhões de anos de evolução.

Mas a própria palavra "biodiversidade" é, na verdade, bem nova.

A palavra "biodiversidade" foi cunhada como uma contração de "diversidade biológica" em 1985.

Bem bolado, né?

Um simpósio realizado em 1986 e o livro lançado em seguida, BioDiversity (Wilson 1986), editado pelo biólogo E. O. Wilson, pavimentaram o caminho para a popularização da palavra e do conceito.

E com o aumento do interesse de políticos, cientistas e conservacionistas pela situação do planeta e pela surpreendente complexidade da vida, desenvolvemos um grande apego por essa nova palavra.

E por que falamos tanto sobre a Biodiversidade?

Simples.

Em tempos relativamente recentes, o mundo começou a perder espécies e habitats a uma velocidade crescente e alarmante.

Por quê?

Por causa de nós.

             



sábado, 15 de janeiro de 2011

DESLIZAMENTO DE TERRA!

Deslizamento de Terra Por Caroline Faria O deslizamento de terra é na verdade apenas uma categoria dos chamados “movimentos de massa”: processo de vertente que envolve o desprendimento e transporte de solo e/ou material rochoso encosta abaixo. Os deslizamentos, assim como outros movimentos de massa, fazem parte da dinâmica natural de transformação e formação da crosta terrestre e estão relacionados também a fenômenos naturais como gravidade e variações climáticas. Acontece que, quando estes movimentos acontecem em locais onde ocorre a ocupação humana os resultados podem ser desastrosos. Em uma situação de deslizamento, casas inteiras, rodovias e tudo o que estiver no caminho pode ser levado encosta abaixo ou acabar soterrado. O problema é que na maioria das vezes a situação poderia ser evitada. Embora os deslizamentos e outros movimentos de massa sejam fenômenos naturais, alguns fatores externos relacionados à ocupação antrópica interferem decisivamente na ocorrência ou agravamento destes movimentos. O principal é a ocupação desordenada de encostas e morros que adicionam carga extra ao peso da massa sedimentada já existente ali e a consequente supressão da vegetação natural que deixa o solo ainda mais exposto a ação do intemperismo físico (meteorização mecânica). O solo exposto sofre compactação devido ao impacto das gotas de chuva e acabam surgindo áreas de escoamento com o consequente surgimento de rachaduras e fendas que favorecem os deslizamentos. A construção de estradas em locais inadequados também contribui para a ocorrência de deslizamentos por causa das vibrações provocadas pelo tráfego intenso que acaba causando instabilidade nas encostas. Quanto mais íngreme for a encosta, maior a possibilidade de que ocorram deslizamentos, mas outros fatores também são importantes. Em climas tropicais, como no Brasil, o índice de pluviosidade é geralmente alto o que faz com que o solo fique encharcado e favorecendo os movimentos de massa. Nesse ponto a presença de vegetação é fundamental pois ela reduz o impacto da chuva sobre o solo evitando a compactação e alguns tipos de plantas ainda possuem sistemas radiculares que favorecem a agregação do solo. Outro fator que favorece os movimentos de massa é o intemperismo químico (ou meteorização química) que provoca alterações na composição dos materiais do solo ou rochas devido a reações complexas com o oxigênio a própria água e outras substâncias. Basicamente os deslizamentos de terra ocorrem quando o solo que está sobre uma camada rochosa sofre desagregação devido a alguns dos fatores citados acima e literalmente escorrega sobre essa camada. O que faz com que o solo permaneça coeso, dentre outras forças, é o atrito existente entre as partículas que o compõem e o leito de rocha. O deslizamento ocorrerá quando a força da gravidade atuando sobre a encosta for maior que o atrito existente entre as partículas. Se o deslizamento ocorrer na presença de chuva, em locais íngremes com transporte de fragmentos de rocha e solo identificáveis, dizemos que ocorreu um “escorregamento” de terra. Já se o deslizamento ocorrer com presença intensa de água a ponto de não se poder identificar a parte líquida da sólida, dizemos que ocorreu uma “corrida de massa” ou simplesmente “corrida” ou “fluxo”. As corridas de massa são comuns em locais onde ocorre o degelo de geleiras. A massa de detritos escorre por vários quilômetros com velocidade variável dependendo da inclinação, altitude do local e quantidade e água, mas se a velocidade for muito alta e envolver uma grande quantidade de detritos dizemos que houve uma avalanche. Já o escorregamento de terra percorre um caminho mais curto e os detritos costumam ficar depositados no sopé do morro ou montanha onde aconteceu o deslizamento. Quando ocorrem deslizamentos (corrida de massa) de materiais de origem vulcânica eles são chamados de “lahars”. Estes deslizamentos característicos de locais com atividade vulcânica podem chegar a 150km/h. Também podem ocorrer deslizamentos no fundo do mar. Alguns cientistas defendem que os tsunamis ocorridos em 1998 foram ocasionados por um desses movimentos de massa no fundo do oceano. Como identificar um risco de deslizamento Se você observar rachaduras ou fendas em alguma encosta, o surgimento de minas d’água, a inclinação anormal de postes ou árvores fique atento. Estes são sinais de que a qualquer momento podem ocorrer deslizamentos de terra na encosta. Avise imediatamente o corpo de bombeiros ou a defesa civil e os moradores próximos da área afetada para que saiam de casa em caso de chuva. Evite a construção em zonas de risco e peça sempre permissão da prefeitura de sua cidade para escavar em encostas. Outra forma de evitar o deslizamento é não desmatando ou reflorestando as áreas de encosta, mas isso deve ser feito com a ajuda de algum profissional que poderá indicar quais tipos de plantas podem ser utilizadas no local. Geralmente árvores ou plantas com raízes curtas como a bananeira ou que acumulam água próxima a raiz como os coqueiros tendem a piorar a situação. Já gramíneas, capim e algumas qualidades de leguminosas ou outras plantas com raízes profundas tendem a manter a coesão do solo e protegê-lo evitando deslizamentos. Fontes http://www.defesacivil.gov.br

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

OS CIENTISTAS QUEREM PROTEGER OS CORAIS DE TODO O MUNDO

BBC 12/01/2011 06h12 - Atualizado em 12/01/2011 11h42 Cientistas revelam planos para salvar corais da extinção Segundo pesquisadores, os recifes de corais podem se tornar funcionalmente extintos em 20 a 50 anos. Da BBC imprimir saiba mais Veja galeria Cientistas revelaram, na Grã-Bretanha, planos para preservar e proteger as mais importantes espécies de coral ao redor do mundo. Os pesquisadores da Sociedade Zoológica de Londres identificaram dez espécies que correm maior risco de extinção, já que vêm sofrendo com o aumento das temperaturas dos oceanos devido à mudança climática, o aumento da acidez no mar, o excesso de pesca e a poluição. O plano Edge, que prioriza espécies ameaçadas globalmente e mais diferenciadas em termos de evolução, decidiu que a melhor estratégia é tratar o problema regionalmente, ou seja, concentrar os esforços no 'triângulo dos corais' nas Filipinas, na região do Canal de Moçambique (porção do Oceano Índico situada entre a África Oriental e Madagascar) e no Caribe. xEspécie Ctenella chagius, do Oceano Índico. (Foto: Charles Sheppard/ZLS ) 'Os recifes de corais estão ameaçados de extinção funcional (quando a população não é mais viável) nos próximos 20 a 50 anos, devido principalmente à mudança climática', diz Catherine Head, coordenadora do projeto dos corais. 'Nessas regiões, vamos apoiar e treinar ambientalistas locais para realizar pesquisas e implementar medidas de preservação direcionadas.' Os recifes de corais são o ecossistema marinho mais rico do planeta. Conhecidos como florestas tropicais dos oceanos, eles existem há 400 milhões de anos e, apesar de ocuparem apenas 0,2% do leito oceânico, abrigam cerca de um terço de toda a vida marinha. x

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

FLORESTAS RIFADAS NO NATAL!

Florestas rifadas no Natal 7 comentários Notícia - 14 - dez - 2010 No apagar das luzes de 2010, deputados ruralistas continuam pressionando para aprovar, sem debates, a esfacelamento do Código Florestal. Greenpeace protesta. zoom Nesta terça-feira, ativistas do Greenpeace protestaram em frente à Câmara dos Deputados e no prédio em Brasília onde está instalado o governo de transição da presidente eleita Dilma Rousseff, contra a tentativa de aprovação a toque de caixa do novo Código Florestal. Vestidos de vaca, ativistas alertaram para a manobra política orquestrada pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza, que declarou apoio aos ruralistas na aprovação ainda este ano da lei. A “homenagem” a Vacarezza veio por seu empenho em barganhar a lei que protege as florestas brasileiras. Na última semana, enquanto dezenas de países, inclusive o Brasil, se reuniam em Cancún para discutir meios de reduzir suas emissões de gases-estufa para impedir uma catástrofe climática, alguns parlamentares brasileiros pensavam apenas no curto prazo e se lixavam para o futuro. Veja o vídeo: Aproveitando o clima de fim de governo, a bancada ruralista tenta enfiar goela abaixo dos brasileiros o polêmico projeto de mudança no Código Florestal que anistia desmatadores e reduz a proteção das florestas. A estratégia é obter o “regime de urgência” para votar o projeto, cujo pedido foi feito pelo deputado Sandro Mabel (PR-GO), recentemente acusado de envolvimento com escândalos de corrupção. Vacarrezza é o mais novo aliado dos ruralistas. De olho na presidência da casa em 2011, o líder do governo já anunciou que topa trocar o futuro de nossas florestas por votos para sua campanha rumo ao poder. Para tentar amenizar a situação, Vaccarezza diz que ouviu dos ruralistas a promessa de que não votarão o texto neste ano. A declaração do líder do PT não confere. Para a turma da motosserra, a votação tem que acontecer o quanto antes, de preferência ainda esta semana. Independente da data de votação, o problema continua. “Em regime de urgência ou não, a idéia dos ruralistas continua sendo votar o projeto a toque de caixa, sem dar ouvidos à sociedade e à comunidade científica, que já se posicionaram contra mudanças propostas no Código Florestal”, diz Marcio Astrini, da campanha Amazônia do Greenpeace. Para quem circula pelos bastidores do Congresso, o apoio de Vaccarezza aos anseios ruralistas é uma manobra clara de barganha de votos para concorrer à Presidência da Câmara. A vontade é tanta que o líder do PT atropelou a própria legenda, que havia se declarado contra as propostas de alteração no Código Florestal e contra o encaminhamento do assunto neste ano. Até mesmo a presidente eleita, Dilma Rousseff, disse – e repetiu – que não aceita a anistia a quem cometeu crimes ambientais e redução da proteção às florestas. Isso É justamente o que propõe o texto em questão, redigido pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Apesar da pressa, são os próprios parlamentares os primeiros a mostrarem-se despreparados para a votação. Em entrevista ao Blog do Planeta, da revista Época, Vaccarezza demonstrou total desconhecimento do texto que muda o Código Florestal. Questionado sobre as brechas que o projeto de lei abre para mais desmatamento e mais emissões de gases-estufa, ele se perde: “Eu não sei. É melhor você conversar com o relator do projeto. Ainda não me debrucei em uma análise mais detida”. Cientistas e organizações ambientalistas, porém, já se deram esse trabalho. E a conclusão é uma só: caso a proposta passe, seria inviável para o Brasil honrar as metas assumidas na conferência da ONU sobre mudanças climáticas de 2009, em Copenhague, que prevêem a redução até 2020 de 36% a 39% de nossas emissões de gases-estufa. “Se esse projeto de lei for aprovado, todos os esforços que levaram à queda do desmatamento na Amazônia nos últimos anos poderão ir por água abaixo”, afirma Astrini. “Nossas florestas não podem ser usadas como moeda de troca em disputas políticas. É o futuro do Brasil que está em jogo.”

JUSTIÇA VOLTA A LIBERAR A EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS!

Começou mal 7 comentários Notícia - 6 - jan - 2011 Justiça volta a liberar exploração de petróleo e gás em Abrolhos. As atividades foram suspensas no início de 2010 pelos altos impactos ao ambiente e à economia da região. zoom O ano de 2011 começou mal para o Parque Marinho de Abrolhos. Uma decisão judicial, tomada no apagar das luzes de 2010, voltou a liberar a exploração de petróleo e gás no arquipélago. As atividades, que estavam suspensas desde o início de 2010, foram permitidas por liminar do Tribunal Regional Federal na última semana de dezembro. Na prática, a decisão abre caminho para a reabertura de poços de petróleo já condenados e novas concessões em uma das mais importantes regiões de proteção de recifes de corais do Atlântico Sul. As concessões da Agência Nacional de Petróleo para novos poços estão proibidas desde 2003, por ordem do Ministério Público Federal. Com a nova decisão judicial, cinco empresas que já operam 16 concessões na região podem voltar à ativa. “Abrolhos ilustra perfeitamente o termo “Geografia do Conflito”, título dado ao nosso mais recente Atlas, que mostra a relação entre o mar, a biodiversidade e a exploração de petróleo no litoral brasileiro”, explica Leandra Gonçalves, coordenadora de Campanha do Greenpeace. “O arquipélago é uma região de biodiversidade única. Esta decisão da justiça, além de um desastroso impacto ambiental, pode trazer prejuízos para a economia local, o turismo e a pesca”, complementa Leandra. Entre os riscos, um vazamento de petróleo é o mais alarmante e causaria danos irreversíveis. Mas entram nesta conta também o aumento do número de embarcações e as conseqüências do aumento populacional com a chegada de novos trabalhadores na região.

SOLFEGGIO 963 HZ | ATIVAÇÃO DA GLÂNDULA PINEAL

PENSE NISSO!

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AGRADEÇA O QUE VOCE TEM!

A Ilha dos Golfinhos-Rotadores [DOCUMENTÁRIO COMPLETO] - Fernando de Noronha - Lawrence Wahba

WWF

Descubra quanto de Mata Atlântica existe em você!

MORFEU E A MATRIX!!!!

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Por Um Brasil Mais Verde!

Mapa-Mundi da Devastação!

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Nos Quatro Continentes

Extinção e Bio-Diversidade!

O CICLO DO URÂNIO